sábado, 27 de julho de 2013

LIÇÃO 4 – 3 Trim. 2013 – JESUS, O MODELO IDEAL DE HUMILDADE.




Texto Áureo

“De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também e Cristo Jesus” ( Fp 2. 5)

Verdade Prática

Jesus Cristo é o nosso modelo ideal de submissão, humildade e serviço.


INTRODUÇÃO

Estudaremos nesta lição:

  1. Jesus Cristo o Filho de Deus, divino e santo em toda a eternidade, e sua encarnação como reflexo de sua humildade, sem o abandono de sua natureza divina.
  2. Cristo o Filho do Homem, Cristo assume temporariamente a natureza humana, despojando-se de sua gloria junto ao Pai, fazendo-se maldição por obediência a Deus, para salvação da humanidade.
  3. A exaltação de Cristo, após vencer a morte e o pecado pela ressurreição dos mortos, e elevado por Deus à sua condição eterna de Senhor de todas as coisas.
I – O FILHO DIVINO: O ESTADO ETERNO DA PRÉ-ENCARNAÇÃO (Fp 2. 5, 6).

1. Ele deu o maior exemplo de humildade.

  • O mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus (Fp 2. 5);
  • Reflete a humildade de Cristo revelada antes da encarnação;
  • O ensino de Cristo “Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração” (Mt 11. 29);
  • Jesus Cristo é o modelo perfeito de humildade.
               
2. Ele era igual a Deus.

  • “Que sendo na forma de Deus (Fp 2. 6);
  • Cristo é da mesma essência, da natureza, e tinha a mesma gloria da divindade (Jo 17. 5);
  • Cristo é, por natureza, Deus, pois antes de fazer-se humano “subsistia em forma de Deus”;
  • Ele dizia ser igual a Deus (Jo 14. 9-11), a deidade de Cristo pregada nas Escrituras (Jo 1. 1; 20. 28; Tt 2. 13; Hb 1. 8; Ap 21. 7);
  • Cristo, fazendo-se humano, esvaziou-se não de sua divindade, mas de sua glória.

3. Mas “não teve por usurpação ser igual a Deus” (Fp 2. 6).

  • Cristo não se apegou as suas prerrogativas divinas, não foi egoísta, mas entregou-se por nós;
  • Deixou a sua majestade e glória para assumir a natureza humana e expiar os pecados da raça humana;
  • Em uma atitude de amor e humildade, para nos livrar a condenação eterna e nos dá vida plena em Deus (Jo 3. 16);
  • Voluntariamente, humilhou-se e assumiu a fragilidade humana, à exceção do pecado.

II – O FILHO DO HOMEM: O ESTADO TEMPORAL DE CRISTO (Fp 2. 7, 8).

1. “Aniquilou-se a si mesmo” (Fp 2. 7).

  • Através de sua encarnação Jesus deu a maior prova de humildade, esvaziou-se de si mesmo, privou-se de sua gloria e tomou em si a forma humana;
  • Jesus não trocou a sua natureza divina, por uma natureza humana, Ele coadunou na sua pessoa as duas naturezas;
  • Tornando-se 100% homem se fez maldição por nós (Gl 3. 13), levou os nossos pecados sobre si (I Pe 2. 24)
  • Nascido de mulher (Gl 4. 4) da mesma substância de toda a humanidade, porém gerado virginalmente pelo Espírito Santo, e nunca cometeu pecado (Lc 1. 35);
  • Jesus é, “verdadeiramente homem e verdadeiramente Deus”.

2. Ele “humilhou-se a si mesmo” (Fp 2. 8).

  • Jesus tomando a natureza humana rebaixou-se ao ponto mais baixo em sua humilhação;
  • Foi escarnecido e maltratado pelos infiéis e incrédulos (Is 53. 7; Mt 26. 62-64; Mc 14. 60-61); Fez-se maldição (Gl 3. 13);
  • Ele se submeteu as maiores e piores afrontas, voluntariamente sem reclamar (Is 53. 4-7), sem perder o foco (Is 53. 5), o resgate das nossas almas;
  • Cumpriu toda a exigência da justiça divina para salvação a humanidade.


3. Ele foi “obediente até a morte e morte de cruz” (Fp 2. 8).

  • Aquele que fosse condenado e morto pendurado no madeiro era maldito de Deus (Dt 21. 22, 23);
  • Jesus em sua agonia permaneceu obediente à soberana vontade de Deus (Lc 22. 42);
  • No Calvário o Mestre chegou ao ponto mais baixo de sua humilhação, fez-se maldição por nós (Gl 3. 13), passando pela morte e morte de cruz.

III – A EXALTAÇÃO DE CRISTO (Fp 2. 9-11).

1. “Deus o exaltou soberanamente” (Fp 2. 9).

  • Em sua ressurreição Cristo venceu a morte e o pecado, nisto foi exaltado pelo Pai e tornou-se herdeiro de todas as coisas (Hb 1. 1-3; 2. 9; 12. 2);
  • O nome “Jesus” é equivalente a “Senhor” e por decisão divina do Pai, Cristo, o seu nome foi elevado acima de todo o nome.
  • Senhor e Juiz, a quem todo o joelho vai se dobrar, e todos os seres irão reconhecer como tal.

2. Dobre-se todo o joelho.

  • Diante de Jesus, todo o joelho se dobrará (Fp 2. 10) este ato implica, que todos os seres reconhecerão a autoridade de Cristo;
  • Quando nos curvamos em oração reconhecemos a autoridade suprema de Cristo não só sobre a Igreja de Cristo, mas sobre todo universo;
  • Todas as coisas animadas e inanimadas estão sobre o senhorio de Cristo e nenhuma delas poderão se esquivar-se disto.

3. “Toda língua confesse” (Fp 2. 11).

  • A expressão ressalta o reconhecimento do Senhorio de Cristo e implica também na pregação do Evangelho em todo mundo;
  • A confissão de Jesus Cristo como Senhor é o ponto de convergência de toda a Igreja (Rm 10. 9; At 10. 36; 1 Co 8. 6);
  • O nosso credo é um reconhecimento público de Jesus Cristo como Senhor da Igreja;
  • A exaltação de Cristo deve ser proclamada universalmente.


CONCLUSÃO

Cristo Jesus é o nosso ideal de humildade, verdadeiramente na sua encarnação tomou a forma humana, e nesta forma chegou ao ponto mais baixo de sua humilhação fazendo-se maldição por todos nós, porém Deus o Pai, o ressuscitou dos mortos, e o exaltou sobre todo o nome, e o fez Senhor sobre todas as coisas. Nome sobre o qual todo o joelho se dobrará e toda a língua confessará que Jesus Cristo é Senhor em todo o universo.

                                                                





LIÇÃO 4 – 3 Trim. 2013 – JESUS, O MODELO IDEAL DE HUMILDADE - COMENTÁRIO

Na primeira lição deste trimestre abordamos sobre a carta aos Filipenses, sobre o seu autor o apóstolo Paulo, que ao escrevê-la estava preso em Roma, e que destinava uma carta aos crentes habitantes em Filipos aos quais Paulo os chama de “santos”, fazendo, o apóstolo, uma declaração de amor e gratidão, pelo amoroso zelo que os filipenses demonstravam para com os obreiros do Senhor. Na segunda lição estudamos sobre a, “Esperança em meio à adversidade”, Paulo inicia a sua carta, testemunhado sobre as suas aflições como servo de Cristo e defensor do Evangelho genuíno entre as igrejas gentias, por ele fundadas na Ásia Menor e também na Macedônia, como era o caso da igreja dos filipenses. Paulo apresenta tais sofrimentos como parte integrante da vontade soberana de Deus para crescimento do Evangelho, e em momento algum ele se lamenta por tais sofrimentos, mas em todas as feridas e dores o apóstolo aponta, para o propósito de Deus em fazer o evangelho chegar até os confins da terra, e incentiva os crentes de Filipos a se portarem dignamente suportando as aflições por amor a Cristo, sabendo que o Deus Soberano estar no controle de todas as coisa e que no fim delas, todas contribuirão para o bem daqueles que amam a Deus, (Rm 8. 28). Estudamos “O comportamento dos salvos em Cristo” na terceira lição do trimestre, com base em (Fp 1. 27-30, 2. 1- 4) vimos que o cristão deve porta-se dignamente conforme o evangelho de Cristo, e isto fala de uma conduta pautada pela firmeza e equilíbrio na condução dos negócios do Evangelho de Cristo, da defesa da fé e combate aos falsos pregadores e suas falsas doutrinas, mesmo que esta conduta nos leve a um viver de perseguição e sofrimentos pela causa do Evangelho, vimos ainda que este comportamento promove a unidade da Igreja de Cristo. Chegamos esta semana à quarta lição e vamos estudar, Jesus, o modelo ideal de humildade, uma vez que este comportamento do cristão o identifica como servo de Deus e era um comportamento esperado por Paulo para os irmãos em Filipos.

I O Filho Divino: O estado eterno da pre-encarnação (Flp2. 5, 6)

          Cristo é o modelo ideal de humildade a ser seguido pela Igreja de Jesus Cristo enquanto estiver no mundo, em (Fp 2. 5) Paulo escreve aos filipenses: “De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também e Cristo Jesus”, o apóstolo fala de mesmo sentimento que houve em Cristo, fazendo uma referência a humildade do Filho de Deus mesmo antes da sua encarnação. O que devia de fato haver nos crentes de Filipos para que se pudesse afirmar que neles habitava o “mesmo sentimento que houve em Cristo”? Desprendimento e renuncia para cumprir a soberana vontade de Deus, disposição para sofrer, e até entregar a sua vida pelo amor as almas perdidas, assumir a condição de servo mesmo sendo o Senhor de todas as coisas. Vamos encontra o próprio Cristo recomendando esta coisas a seus discípulos, “Aprendei de Mim que sou manso e humilde de coração, (Mt 11. 29), portanto devemos em tudo procurar parecer com o nosso Mestre e Senhor, que é o nosso parâmetro ideal de humildade e obediência a Deus.
          Jesus era igual a Deus, “Que sendo em forma de Deus” (Fp 2. 6), o texto sugere uma identidade entre Deus e Jesus, verdadeiramente Cristo é em sua essência divino, portanto Cristo é Deus, ambos tem a mesma natureza, a mesma glória, e a mesma essência (Jo 17. 5). Cristo antes de sua encarnação, quando tomou em si a forma humana, já subsistia em forma de Deus, é o que podemos detectar implicitamente no momento de criação de todas as coisas, especialmente na criação do homem quando Deus, o criador, assim se expressa: “Façamos o homem à nossa imagem e conforme a nossa semelhança” (Gn 1. 26), nos termos, “façamos” e “nossa” temos implícitas as pessoas de Deus o Pai, Jesus o Filho e o Espírito Santo, no Evangelho de João temos explicitamente o apóstolo escrevendo sobre Jesus , “O Verbo de Deus”, “ No principio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.” (Jo 1. 1). Próprio Cristo em seu ministério, embora não buscasse para si as prerrogativas de Deus o Pai, mas se apresentava como o Filho de Deus, e se dizia ser “igual a Deus”(Jo 14. 9-11), e os líderes judeus da época de Cristo, procurava lhe tirar a vida porque Ele se dizia ser Deus, ao investigarmos o texto Sagrado vamos poder atestar a divindade de Cristo ao longo de toda a Escritura. Vejamos, pois algumas referências: (Jo 1. 1; 20. 28; Tt 2. 13; Hb 1. 8; Ap 21. 7), Sendo assim Cristo ao tomar a natureza humana, coadunou em sua pessoas as duas natureza uma divina, Jesus 100% Deus, e outra terrena, Jesus 100% homem, Jesus esvaziou-se de sua glória sem abrir mão de sua divindade. 
          Mas “não teve por usurpação ser igual a Deus” (Fp 2. 6), Jesus não buscou no seu “direito divino” ser igual a Deus, se esquivar da missão de entregar a sua vida em resgate de uma humanidade perdida e inimiga do próprio Deus, antes com o mais puro dos desprendimentos, esvaziou-se, desfez-se temporariamente de sua glória, para receber uma natureza humana, entregar a sua vida em resgate, e por expiação dos pecados de todos os homens. Na expressão de João “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que de o seu Filho unigênito para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3. 13), portanto Jesus Cristo, por obediência a Deus o Pai, voluntariamente deixou temporariamente a sua gloria, assumindo a natureza humana, com todas as suas fragilidade e limitações, a menos do pecado, para humilhar-se a si mesmo sendo obediente até a morte e morte de cruz, para a satisfação da justiça de Deus e perdão dos pecados de todos os homens, tornando-se assim o servo, e salvador de todos nós.

II O Filho do Homem: O estado temporal de Cristo (Fp 2. 7, 8).

          A encarnação de Cristo gerado no ventre da virgem Maria por obra e graça do Espírito Santo, é a mais sublime prova de sua humildade, pois neste ato Cristo “aniquilou-se a si mesmo” (Fp 2. 7), isto é esvaziou-se ou privou-se temporariamente de sua gloria, e tomou a natureza humana. Cristo neste ato assume dupla natureza, Ele passa a ser 100% divino, pela sua natureza divina, e 100% humano por sua temporária natureza humana, Jesus não trocou sua natureza divina por uma natureza humana, antes Ele coadunou em uma só pessoa as duas naturezas, embora tendo voluntariamente renunciado em parte a sua gloria, e suas prerrogativa inerentes a sua divindade para assumir a uma natureza humana, Cristo assumindo uma natureza humana, fez-se maldição por nós (Gl 3. 13), levou sobre si os nossos pecados (1 Pe 2. 24), pelas suas pisaduras fomos sarados (Is 53. 5 , Deus enviou seu Filho nascido de mulher (Gl 4. 4), indicando que Jesus em seu corpo possuía a mesma substância de que foi formado Adão, e consequentemente toda a humanidade, porém havia uma diferença muito grande entre Jesus e os demais humanos, Ele foi gerado na virgem Maria pelo Espírito Santo, e Jesus nunca cometeu pecado algum, logo Jesus não herdou a natureza pecaminosa da humanidade. A Jesus não foi imposta a condição de tomar a forma humana e padecer o martírio para libertar a raça humana dos seus pecados, “humilhou-se a si mesmo” (Fp 2. 8), foi o próprio Cristo que encarnando-se no ventre de Maria, e nascendo segundo a natureza humana, rebaixou-se, e entregou-se por nós, sendo escarnecido e maltratado pelos incrédulos (Is 53. 2-8, Mt 26. 62-64; Mc 14. 60, 61), afim de, nos proporcionar perdão de nossas iniquidades e nos libertar da maldição eterna. Jesus se ofereceu em holocausto por nós, a sua paixão e morte foi espontânea, a sua vida ninguém a tomou (Jo 10. 17, 18) mas o próprio Cristo a ofereceu e em momento algum perdeu o foco de sua missão entre os homens, porém cumpriu voluntariamente todos os desígnios da justiça divina para salvar a humanidade perdida, Ele foi “obediente até a morte e morte de cruz” (Fp 2. 8), a morte na cruz era uma das penas mais degradantes, imposta aos réus, pelo império romano nos dias de Jesus, pena esta somente destinadas a grande malfeitores, pessoas que eram condenadas por crimes hediondos e terríveis (Dt 21. 22, 23), vejamos que durante o julgamento de Jesus, foi apresentado uma ladrão salteador (assaltante) e malfeitor, (possivelmente matava suas vitimas para lhes tomar os pertences), Barrabás, que se fosse condenado receberia a pena imposta a Jesus, porém, Pilatos declarou a respeito de Cristo: “ Não acho culpa alguma neste homem” (Lc 23. 4), logo o Mestre entregou-se a este martírio sendo obediente a vontade soberana de Deus o Pai. Vejamos a sua declaração em meio a sua agonia: “Pai, se queres, passa de mim este cálice; todavia não se faça a minha vontade, mas a tua” (Lc 22. 42), portanto o Mestre Amado, mesmo sentindo todo o peso de nossos pecados, a ponto de no Getsêmani o seu suor se tornou em sangue (Lc 22. 44), e em agonia e muita angústia, enfrentou a cruz em obediência a soberana vontade de Deus, descendo ao ponto mais baixo da humilhação, fazendo-se maldição por nós para livra-nos da maldição eterna.
III A exaltação de Cristo (Fp 2. 9 - 11).

          Cristo ao morrer na cruz do calvário, dando a sua vida em resgate da humanidade perdida, foi sepultado em um túmulo em Jerusalém e por cerca de três dias esteve contado entre os mortos, mas no inicio do terceiro dia como Ele havia dito a seus discípulos o Mestre ressuscitou dos mortos, Era a vitória definitiva de Jesus Cristo sobre o pecado e sobre a morte, Jesus é finalmente exaltado pelo Pai. A forma como Cristo chegou a exaltação por Deus, foi a obediência irrestrita a sua vontade (Lc 22. 42), e a humilhação que o tornou servo e exemplo para todos os seus discípulos e seguidores. Pela sua humilhação Ele foi coroado de glória, se tornado herdeiro de todas as coisas (Hb 1. 1 - 3; 2.9; 12. 2).
           Na expressão de Paulo aos filipenses “Jesus” é equivalente a “Senhor”, que por iniciativa legitima de Deus, Cristo foi obediente ao Pai, humilhou-se até a morte, venceu morte e o pecado, ao ser ressuscitado dos mortos, Deus elevou o seu nome acima de todo nome (Fp 2. 9), fazendo-o Senhor e Juiz de toda a terra, a quem todos os seres criados no céu e na terra, terão de dobrar os joelhos reconhecendo o senhorio e a autoridade do Senhor Jesus, e além disto todos terão de em alta voz reconhecer e glorificar o Senhor de todas as coisas, logo a confissão de Cristo como Senhor e Salvador de todos os homens é ponto convergente de toda a Igreja de Cristo na terra (Rm 10. 9; At 10. 36; 1 Co 8. 6), e a exaltação de Jesus Cristo como Senhor deve ser proclamada por todo o mundo.

CONCLUSÃO

          Cristo Jesus é o nosso ideal de humildade, verdadeiramente na sua encarnação tomou a forma humana, e nesta forma chegou ao ponto mais baixo de sua humilhação fazendo-se maldição por todos nós, porém Deus o Pai, o ressuscitou dos mortos, e o exaltou sobre todo o nome, e o fez Senhor sobre todas as coisas. Nome sobre o qual todo o joelho se dobrará e toda a língua confessará que Jesus Cristo é Senhor em todo o universo.


LIÇÃO 4 – 3 Trim. 2013 – JESUS, O MODELO IDEAL DE HUMILDADE - EXERCÍCIOS
Nome:
Assinale verdadeiro ou falso:

1  Humildade, não é virtude que nos dá o sentimento de nossa fraqueza. Modéstia, pobreza.
(  ) Verdadeiro                                                                  (   ) Falso

2 Jesus, ao encarna-se, deixou a sua natureza divina, para assim entregar a sua vida e pagar pelo nosso resgate.
(  ) Verdadeiro                                                                  (   ) Falso

3 Cristo não pode ser considerado o nosso exemplo de humildade, uma vez que não obedeceu integramente a vontade soberana de Deus o Pai.
(  ) Verdadeiro                                                                 (   ) Falso

4 Jesus entregou a sua própria vida para resgatar os homens dos seus pecados conforme (Jo 10. 17, 18).
(  ) Verdadeiro                                                                  (   ) Falso

5 Pela ressurreição dos morto Cristo foi exaltado por Deus, tornando-se herdeiro de todas as coisas conforme (Hb 1. 1 – 3).
(  ) Verdadeiro                                                                  (   ) Falso

Responda:

6 Como podemos entender mediante o texto sagrado a expressão “humilhou-se a si mesmo” em (Fp 2. 8)?


7 Com suas palavra descreva o estado eterno da pré-encarnação de Cristo.



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sábado, 20 de julho de 2013

LIÇÃO 3 – 3 Trim. 2013 – O COMPORTAMENTO DOS SALVOS EM CRISTO.





Texto Áureo

“Somente deveis portar-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que estais num mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho. (Fl 1. 27)

Verdade Prática

O Evangelho de Cristo produz em cada crente um comportamento digno e santo diante de Deus e do mundo.


INTRODUÇÃO

Veremos nesta lição:

  1. O comportamento do crente como cidadão do céu, um comportamento digno conforme o Evangelho de Cristo, que sirva se exemplo para esta sociedade sem Deus.
  2. O proceder do cristão ante aos ataques dos falsos obreiros e seus funestos ensinos, portando-se com equilíbrio e firmeza, mesmo que isto nos traga sofrimento e perseguição, mas, para o crente é um privilegio sofrer por amor a Cristo.
  3. Promoção da unidade da Igreja de Cristo, pela rejeição do individualismo e foco no outro como em si mesmo.

I – O COMPORTAMENTO DOS CIDADÃOS DO CÉU (Fl 1. 27).

1. O crente deve “porta-se dignamente”.

  • A recomendação do Apóstolo Paulo aos crentes em Filipos “Somente deveis porta-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo” (Fl 1. 27);
  • Necessitamos de equilíbrio e firmeza em nossa vida cotidiana como representantes do Reino de Deus entre os homens;
  • A nossa vida deve harmonizar-se á conduta de um verdadeiro cidadão do céu.
               
2. Para que os outros vejam.

  • Uma conduta irrepreensível com autoridade para enfrentar com altivez os falsos obreiros;
  • Quer fosse, na presença, ou na ausência do apóstolo, os demais poderiam ver, e informar sobre a conduta dos filipenses;
  • Uma conduta pautada pela união em mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho (Fl. 1. 27).

3. A autonomia da vida espiritual.

  • Os filipenses desenvolvendo uma vida espiritual autônoma em Jesus;
  • Uma postura firme e equilibrada diante de uma sociedade idólatra cujo centro era o imperador e “digno” até de adoração;
  • O Senhor nos conclama a sermos firmes e equilibrados, testemunhado aos outros como verdadeiros cidadãos do céu.

II – O COMPORTAMENTO ANTE A OPOSIÇÃO (Fl 1. 28-30).

1. O ataque dos falsos obreiros.

  • Os falsos obreiros e a resistência ao evangelho de Cristo;
  • Pregadores que negavam a divindade de Cristo e os valores cristãos ensinados por Paulo;
  • A postura a ser adotada pelos crentes de Filipos frente aos falsos obreiros e seus falsos ensinamentos (Fl 1. 28).

2. O objetivo dos falsos obreiros.

  • Meter medo, intimidar os cristãos sinceros;
  • Aproveitando-se da ausência de Paulo, buscavam influenciar o pensamento daqueles crentes, desviando-os da fé genuína em Cristo;
  • Não devemos temer aqueles que torcem a sã doutrina, mas seguir a recomendação do apóstolo Pedro (1 Pe 3. 15).


3. Padecendo por Cristo.

  • A “Teologia da Prosperidade” rejeita por completo a ideia de sofrimento por parte daqueles que são fieis a Cristo;
  • A palavra de Deus refuta tal ensino, e até desafia o crente a padecer por Cristo Jesus; (Fl 1 .29), É um privilegio para o cristão padecer por Jesus.
  • Os filipenses aprenderam com Paulo que os sofrimentos, por Cristo, devem ser encarados com coragem, perseverança e alegria no Espírito, sigamos, pois o exemplo dos crentes de Filipos.

III – PROMOVENDO A UNIDADE DA IGREJA (Fl 2. 1-4).

1. O desejo de Paulo pela unidade.

  • Paulo exorta a igreja de Filipos a manter a unidade entre os membros daquela comunidade;
  • Consolação de amor, comunhão no Espírito e entranháveis afetos e compaixões.
  • Unidade mantida pelo mesmo amor, mesmo ânimo, e sentindo a mesma coisa.

2. O foco no outro como em si mesmo.

  • Vivemos em uma sociedade egoísta e individualista, e o ensino de Paulo destrói por completo esta ideia;
  • Os filipenses são convocados por Paulo a uma vida oposta ao egoísmo e ao sectarismo pregado pelos opositores ao evangelho de Cristo (Fl 2. 3);
  • No lugar da prepotência deve predominar a humildade, ao invés da autossuficiência, devemos considerar os outros superiores a nós mesmos.

3. Não ao individualismo.

  • Não atente cada um para o que é propriamente seu (Fl 2. 4);
  • Ensino que estar de acordo com um preceito básico do evangelho de Cristo (Mc 12. 13, At 2. 42-47);
  • Paulo colocou as necessidades dos filipenses em primeiro lugar, escolhendo permanecer com eles (Fl 1. 25).
  • Jesus por amor de nós humilhou-se até a morte e morte de cruz (Fl 2.8).


CONCLUSÃO

Como a Igreja manterá a unidade se seus membros forem egoístas e contenciosos?  Com o auxilio do Espírito Santo a Igreja de Cristo deve buscar transpor as barreiras que nos afasta um dos outros, e gozarmos de um relacionamento fraterno e sadio entre irmão, devemos buscar superar o egoísmo, o partidarismo e a vanglória, O nosso comportamento de cidadão do céu deve ser conhecido pela identidade do Amor (Jo 13. 35).

                                                                




LIÇÃO 3 – 3 Trim. 2013 – O COMPORTAMENTO DOS SALVOS EM CRISTO - COMENTÁRIO

1 O comportamento dos cidadãos do céu (Fl 1. 27)

O crente em Cristo Jesus, tem o dever de porta-se dignamente diante desta sociedade e da igreja de Cristo, o próprio Cristo afirma “Vós sois o sal da Terra; [...], Vós sois a luz do Mundo” (Mt 5. 13, 14), uma vez que ele é um salvo em Cristo Jesus, e um representante do Reino de Deus entre os homens. O porta-se dignamente conforme o Evangelho de Cristo sugere que devemos ter uma “Canon” régua para medir, balança para pesar, norma de avaliação, onde esta medição, pesagem, e ou avaliação, será executada, supervisionada, e atestada um dia pelo reto juiz o próprio Jesus Cristo, que foi constituído por Deus juiz dos vivos de dos mortos (At 10. 42; Mt 7. 21-23), porém antes mesmo de chegarmos ao grande dia da avaliação final ante o Tribunal de Cristo (2 Co 5. 10), ou no grande trono branco (Ap 20. 11, 12), estamos de continuo sendo avaliados, medidos e pesados primeiro por esta sociedade (Hb 12. 1), depois pela Igreja de Cristo, e o Apóstolo Paulo escrevendo aos filipenses nos dar esta ideia de avaliação, Paulo haveria de tomar conhecimento do resultado, e esperava sempre receber um resultado satisfatório desta avaliação, quer ele fosse até Filipos, ou mesmo que continuasse preso em Roma. Pois como ainda hoje nas igrejas, há aqueles que quando o líder ou o pastor estar presente o comportamento é diferente, mas quando o líder estar ausente, então se relaxa no que diz respeito a fazer o correto, e o que dignifica o cristão, e não era diferente na igreja dos filipenses, mas o apóstolo esperava que aqueles crentes se portassem dignamente não para agrada-lo tão somente, mas que Cristo fosse glorificado por suas condutas irrepreensíveis diante de Deus, quer o apóstolo estivesse presente ou ausente, e qual seria o termômetro desta avaliação, que parâmetros seriam observados, ou que comportamentos seriam esperados na avaliação daquela igreja, para se atestar um comportamento digno conforme o Evangelho de Cristo. Primeiro, estando em um mesmo espírito, isto fala de comunhão, do amor fraternal entrelaçando os crentes de Filipos, que eles estivessem o mesmo propósito, e unidos pelo amor de Cristo, deixassem todas as diferenças, e as coisas de interesse individuais, para se dedicarem e buscarem o bem do conjunto que era a Igreja de Cristo Jesus entre os gentios, a congregação dos filipenses, e que esta atitude dos crentes em Filipos transparecesse em meio aquela sociedade contaminada pelo egoísmo e idolatria pagã, que dividia a sociedade e afastava os indivíduos um dos outros.
Em segundo lugar seriam avaliados por combaterem juntamente, estavam unidos em um só espírito, e isto também os fazia combaterem unidos, mas combater o que? Os falsos pregadores que queriam fazer dos crentes de Filipos mercadoria de barganha para tirarem proveito próprio, e combater também as falsas doutrinas por eles pregadas, combatendo assim em um só proposito na defesa do Evangelho de Cristo. Terceiro lugar, com o mesmo ânimo: os filipenses deviam estar em um só espírito, combatendo juntos na defesa do Evangelho de Cristo, mas todos com o mesmo ânimo, com a mesma dedicação, com o mesmo entusiasmo, e o apóstolo tinha autoridade para dizer tais palavras aos filipenses, uma vez que com este ânimo elevado ele combatia, pela fé cristã, e a própria Igreja de Filipos era testemunha disto desde os dias da fundação daquela Igreja, portanto era este comportamento que Paulo esperava se apresentado pelos crentes de Filipos, para prova do seu viver digno conforme a fé que eles haviam abraçado, e que a própria sociedade de Filipos devia atestar tais comportamentos.


LIÇÃO 3 – 3 Trim. 2013 – O COMPORTAMENTO DOS SALVOS EM CRISTO - EXERCÍCIOS

Nome:

Assinale verdadeiro ou falso:

1  O Evangelho de Cristo não produz no crente um comportamento digno e santo diante de Deus e dos mundo.
(  ) Verdadeiro                                                                  (   ) Falso

2 Os falsos obreiro que chegaram a igreja de filipenses na ausência de Paulo, tinha como objetivo intimidar os cristão sinceros.
(  ) Verdadeiro                                                                  (   ) Falso

3 Nos dias em que Paulo escreveu a carta aos filipenses, a sociedade se caracterizava por um comportamento idolatra que tinha o imperador Romano como o centro.
(  ) Verdadeiro                                                                 (   ) Falso

4 Paulo não exorta os filipenses a suportarem os sofrimento e as perseguições por amor ao evangelho de Cristo.
(  ) Verdadeiro                                                                  (   ) Falso

5 O texto inicial do segundo capítulo da carta aos filipenses é uma exortação de Paulo a promoção da unidade entre os membros da igreja de Cristo.
(  ) Verdadeiro                                                                  (   ) Falso

Responda:

6 Qual o preceito do evangelho de Cristo que dar base para o ensino de Paulo aos filipenses, quando escreve: “Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros” (Fl 2, 4)?


7 Com suas palavra descreva como Paulo via a questão do sofrimento de perseguição na vida do cristão em relação a compromisso deste como o Reino de Deus?



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